Com a ‘febre’ nostálgica do passado a instalar-se entre os construtores automóveis, que procuram trazer para a modernidade fórmula de sucesso de um passado mais ou menos longínquo, a Peugeot arrisca forte com um concept de elevada beleza: o PEUGEOT e-LEGEND CONCEPT.
De inspiração no clássico 504, é equipado com uma cadeia de tração 100% elétrica. Com a ajuda de baterias de 100 kWh, a motorização elétrica desenvolve uma potência de 456 CV/340 kW e 800 Nm de binário, distribuídos pelas 4 rodas motrizes. Este nível de performance permite percorrer dos 0 aos 100 km/h em menos de 4 seg. e atingir uma velocidade máxima de 220Km/h.
A autonomia é de 600 km de acordo com a norma WLTP, onde 500 km estão acessíveis ao fim de 25 minutos através de uma carga rápida. O PEUGEOT e-LEGEND CONCEPT cultiva o espírito de “zero” constrangimentos tecnológicos, propondo um sistema de carga por indução.
Autónomo ou manual
Também apostando na vertente tecnológica, o e-LEGEND recorre a um sistema de condução autónoma total, mas não esquece a possibilidade de dar ao condutor a possibilidade de exercer o controlo sobre o volante.
Em modo autónomo, este protótipo tem dois modos de atuação: o Soft, para uma condução mais relaxada, ou o Sharp, que torna as reações mais instintivas. Para o condutor, quando este aceita a tarefa de conduzir, existem igualmente dois modos: o Legend e o Boost, que replicam os anteriormente descritos de forma respetiva.
No interior, a parceria com a SoundHound faz com que este modelo possa ter um assistente pessoal que permite controlar vários sistemas pela voz e um sistema sonoro de alta-fidelidade da Focal.
“O PEUGEOT e-LEGEND CONCEPT não é apenas um manifesto tecnológico. Esta é a visão de uma marca, a Peugeot, ativamente empenhada num futuro otimista e altamente desejável. Para a Peugeot, autónomo e elétrico são sinónimos de sensações ainda mais fortes. O aborrecimento nunca fará parte do nosso ADN”, referiu o CEO da marca do Grupo PSA, Jean-Philippe Imparato.
Daí que o lema escolhido para este concept tenha sido “Desaborrecer o futuro”…
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